As Pegadas dos Druidas

Por tudo isso, reitero que a resposta sobre o que é ser um druida no mundo contemporâneo pertence a cada um de nós. Dentro de cada um de nós repousa uma resposta para essa pergunta. Por que eu sou um druida? Por que eu desejo ser um druida? Essa resposta foi dada nessa curta explanação? Essa resposta não tem nada a ver com ela? Quais são meus motivos? O que me inspira? O sábio druida, Druwids, não é simplesmente um homem de manto branco que conduz rituais. O Druwids é um guardião e julgador do conhecimento da Tribo e do seu mundo, das suas tradições e valores, sejam antigas e distantes, sejam locais e modernas. Ser um druida é ter consciência disso. Mas a forma com o qual cada um percebe essa responsabilidade é pessoal e particular. Por isso, consulte seu interior nesse momento. Não consulte os mais velhos e mais experientes. Não consulte os Deuses ou oráculos. Essa resposta deve vir de você. De quem você é, do que você sabe, de como você percebe o mundo. O que é ser um druida e por que você se considera um?

Ser druida, nos dias atuais, é uma escolha. É escolher ser um agente de mudança no mundo em que vive e não apenas um espectador.  É se importar com as causas necessárias e trabalhar por elas. É, por meio do seu modo de vida, inspirar outros a serem melhores.
No mundo contemporâneo ser o conselheiro, o filósofo, o guia, não é tarefa fácil, mas, para mim, ser druida está nas pequenas e diárias ações, e não apenas nos grandes feitos. Está no conselho amigo, no estar presente, no inspirar os que te rodeiam e nas atitudes que tomamos diante das situações que nos são apresentadas. Ser druida é um modo de vida.
Eu não me considero um druida, nem de perto, nem de longe. Conheço druidas modernos e os admiro e me inspiro em suas ações, mas ainda estou nos primeiros passos dessa caminhada. Acho que faço o meu melhor estudando, praticando e vivenciando o druidismo, observando minhas ações e tentando moldá-las de forma a expressar, por meio delas, minha forma de ver o mundo e, dessa forma, poder inspirar aqueles que me rodeiam.

Ser um Druida para mim é um pouco de tudo o que foi falado no texto. O Druida não se limita a ser apenas o juiz, ou o conselheiro, ou o sacerdote ou o conhecedor do mundo espiritual e da natureza ele é todas essas coisas ao mesmo tempo e essa união de funções forma alguém que dispões de uma gama de recursos para cuidar da comunidade da maneira que for necessária em cada situação, assim como cada uma dessas funções está interligada, uma dando estrutura para que a outra possa ser aplicada.

O motivo inicial de minha inclinação pelo caminho do Druida foi o papel de conselheiro, de guia. Sempre fui procurado por pessoas (de fora da espiritualidade em sua maioria, já que estou no Druidismo a pouco tempo) em busca de conselhos e de ajuda para situações de suas vidas, essa necessidade era além do "normal", pois por muitas vezes pessoas que eu tinha pouco contato se abriam de forma muito íntima sem precisar de incentivo algum. Daí surgiu a necessidade de bases para o auxílio a essas pessoas pois, como disse acima, vejo como necessário o domínio em todas as áreas que o Druida atua pois elas se auto-completam. Assim, inicio essa jornada e creio que levará muitos anos para que eu possa cogitar me considerar Druida.

Carol Bispo escreveu:Ser druida, nos dias atuais, é uma escolha. É escolher ser um agente de mudança no mundo em que vive e não apenas um espectador.  É se importar com as causas necessárias e trabalhar por elas. É, por meio do seu modo de vida, inspirar outros a serem melhores.
No mundo contemporâneo ser o conselheiro, o filósofo, o guia, não é tarefa fácil, mas, para mim, ser druida está nas pequenas e diárias ações, e não apenas nos grandes feitos. Está no conselho amigo, no estar presente, no inspirar os que te rodeiam e nas atitudes que tomamos diante das situações que nos são apresentadas. Ser druida é um modo de vida.
Eu não me considero um druida, nem de perto, nem de longe. Conheço druidas modernos e os admiro e me inspiro em suas ações, mas ainda estou nos primeiros passos dessa caminhada. Acho que faço o meu melhor estudando, praticando e vivenciando o druidismo, observando minhas ações e tentando moldá-las de forma a expressar, por meio delas, minha forma de ver o mundo e, dessa forma, poder inspirar aqueles que me rodeiam.

Peço desculpas pela demora, Carol. Vamos lá.

Sua resposta está muito bem redigida. Gosto principalmente quando descreve que ser um druida é ser um agente da mudança. E por quais meios nos tornamos esse tipo de agente? Pelas causas que abraçamos e pelo modo de vida que escolhemos, tornando-nos um exemplo do que o Druidismo pode nos ensinar. Acho importante a sua citação de que ser druida não está apenas nos grandes feitos, mas nas pequenas ações também. É uma verdade absoluta. Toda árvore nasce de um pequeno broto, toda casa nasce de pequenos tijolos. Assim criamos o druida dentro de nós, aos poucos.

Não é druídico, mas budista, mas serve para todas as espiritualidade: "Toda jornada começa com um primeiro passo". Seus primeiros passos estão sendo dados, e talvez não tenha percebido o quanto já caminhou por essa estrada

Parabéns

DanRodrigues escreveu:Ser um Druida para mim é um pouco de tudo o que foi falado no texto. O Druida não se limita a ser apenas o juiz, ou o conselheiro, ou o sacerdote ou o conhecedor do mundo espiritual e da natureza ele é todas essas coisas ao mesmo tempo e essa união de funções forma alguém que dispões de uma gama de recursos para cuidar da comunidade da maneira que for necessária em cada situação, assim como cada uma dessas funções está interligada, uma dando estrutura para que a outra possa ser aplicada.

O motivo inicial de minha inclinação pelo caminho do Druida foi o papel de conselheiro, de guia. Sempre fui procurado por pessoas (de fora da espiritualidade em sua maioria, já que estou no Druidismo a pouco tempo) em busca de conselhos e de ajuda para situações de suas vidas, essa necessidade era além do "normal", pois por muitas vezes pessoas que eu tinha pouco contato se abriam de forma muito íntima sem precisar de incentivo algum. Daí surgiu a necessidade de bases para o auxílio a essas pessoas pois, como disse acima, vejo como necessário o domínio em todas as áreas que o Druida atua pois elas se auto-completam. Assim, inicio essa jornada e creio que levará muitos anos para que eu possa cogitar me considerar Druida.

Boa noite, Danilo, desculpe a demora.

A sua resposta foi bem construída. Sim, de fato há uma interligação entre todas essas funções, e um druida deve saber andar por esses pontos de ligação para melhorar servir a comunidade. É claro que nem todos terão as mesmas capacidades em todas as áreas de desenvolvimento, por isso cada um deve ser dedicar a aquilo que sabe fazer melhor. Um druida nunca é igual o outro.

A razão da sua escolha faz muito sentido, uma vez que o aconselhar faz parte do druida. É um aspecto que envolve não apenas o conhecimento e a sabedoria, mas também a empatia, do conhecer o outro e saber se colocar no lugar dele. Reconhecer isso como um importante aspecto do que faz um druida já é um grande passo nessa jornada.